Sinto o silêncio
chegando devagar,
sussurrando vazio,
se escondendo em vasos
sanguíneos... impulsores
do nada.
Sinto o silêncio
no lado escuro
da vida intocável,
nos muros que exalam
desejos... impuros
e solidão.
Sinto o silêncio
nos quatro cantos
deste mundo
pequeno
transparente
à visão.
(Raphael Negreiros)
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