Disfarço a face do inimigo;
leio crônicas em âncoras perdidas;
enfeito o feito maior que vivo:
abraços, palavras, amor sem vida.
E a cada grito agrido o silêncio
e a cada despedida morro comigo,
os versos e os aversos, tudo que vejo,
transformam-se aos poucos no nada que digo.
(Raphael Negreiros)
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